quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Saudades de uma Pedralinda
de um tempo que jaz em paz
a hora se arrasta em cinzas e
que falta tudo isso me faz.

Sudades da Pedralinda,
é tudo que eu sei cantar
Sou um jovem poeta no rio
Contemplando suas infindas águas
e vendo como é bobo um mar.

Saudades de uma Pedralinda
que no meu coração se fixou
fincou raiz, caule e fruto
sugando tudo que me presta
e no fim de nada, tudo restou

Saudade de um rio correntoso
e do ninho de carcará
de ruas, esquinas, salão
da fogueira, do milho e baião

Me lembro de um Pedralinda
que um dia se transformou
me lembro de um gosto amargo
que minha língua jamais provou

Me lembro da janela de um ônibus
e um olhar melancólico para trás
soluçando, sem querer dizer:
Adeus! Até nunca mais.

Pedralinda, hei de voltar.

J.A.

5 comentários:

  1. Petrolinaa! *-*

    Você prometeu me levar ainda, viu?!

    Não esqueci! hahaha

    ficou lindo!
    =* beijos

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  2. Eu nem queria duplicar o elogio do comentário acima, mas a sensação mais forte que me veio à mente (além de todas as outras, que quiçá compartilhamos)...

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  3. Terminei com a vista embaçada de lágrima
    kkkkkkkk

    Final do ano estamos juntos na pedra linda,
    mais uma vez!

    (Vou postar aqueles textos depois)
    Abraço, mano.

    Pedro M.

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  4. A palavra é justamente essa


    L I N D O!

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