quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Se eu pudesse, algum dia, escrever algo parecido com "Pergunte ao pó" de John Fante, tenho a certeza que estaria perto de alguma coisa.

É, ele sabe de alguma coisa, sabe das relações humanas no seu intimo e vergonhoso estado. Por dias tem sido o meu refúgio, de algum modo me fez sentir menos solitário. 

"Outro dia, poesia! Escreva um poema para ela, derrame seu coração para ela em doces cadências; Mas eu não sabia escrever poesias. Era amor e dor comigo, rimas pobres, sentimento desajeitado. Oh, Cristo no céu, não sou escritor; Não consigo sequer escrever uma quadra, não sou bom neste mundo.

Fiquei parado junto a janela e agitei as mãos para o céu; não sou nada bom, apenas um impostor barato. Nem escritor, nem amante, nem peixe, nem ave. Então, qual era o problema?"

Um brinde aos grandes cães que sempre lutaram tão bravamente.

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