quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

E na empolgação dos primeiros dias de alegria eu digo a mim mesmo (sem imaginar o que vou estar fazer em três semanas) "chega dessa vida desregrada, é hora de observar o mundo em silêncio e até de aproveitar as coisas, primeiro num bosque (nesse momento lembrei da chapada diamantina, suas árvores gigantes, centenárias, centenas de tipos de todas as árvores e cores, um vale afundado pela mineração no coração da natureza.), depois caminhar e falar tranquilamente com as pessoas mundo afora, sem grandes bebedeiras, sem grandes farras, sem ninguém por tão perto.

Não vou mais me perguntar "Ó, porque deus me tortura desse jeito?"... É isso aí, vou ser um solitário, viajar, falar só com os garçons, é sério, pelo país que nasci, falando só com o garçom, dar umas voltas, chega de agonias autoimpostas. É hora de refletir e observar e de se manter concentrado no fato de que afinal toda a superfície do mundo que nós conhecemos vai acabar soterrada pela poeira de bilhões de anos... Sim, mais solidão então."

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